Essa fotografia tem uns 2 anos, no mínimo. Pra falar a verdade, eu não sabia muito bem o que queria fazer, só depois de feito notei que havia muito mais ali que alguns elementos aparentemente aleatórios. Algo passou despercebido na hora de "apertar o botão", algo que transforma um simples retrato em uma fonte inesgotável de ideias e devaneios (por que não?). Pude perceber que eu não pretendia produzir arte em si - a arte como é conceitualizada, institucionalizada, moldada - mas significações. E se são significações o princípio para haver arte, tudo é arte para mim. Sinceramente, não creio que exista arte para nada, que não deseje expressar algo. As que usam esse pretexto tem como objetivo isso mesmo: não demonstrar objetivo. Deparamos com um, no entanto, rá rá. Porém, mais que idealizar significações, é necessário concretizar ideias - significações absorvidas e internalizadas. Sensibilidade para sentir, admirar e raciocinar é o mais importante. Daí se pode, quem sabe, tentar definir o que é arte - pra você apenas. Ou, simplificando, vamos só parar de teorizar, normatizar e tentar pôr rédeas no que é, naturalmente, livre, resultudo do mais intrínseco em nós, a fresta por onde a alma respira, por onde exala o que é, sente. Vamos apenas... ir.
Adorei o texto, Débs. A arte é arte quando te passa um sentimento. Seja ele qual for. Acredito piamente nisso.
ResponderExcluirUm beijo!