Ela brinca, finje, engana.
No final, encontra-se imersa no próprio personagem de modo que não há mais volta. A máscara cái - qual delas? - e não há mais formas de se manter segura.
Então ela muda.
Recria-se, cria outras máscaras e segue - pra onde não importa, apenas segue.
Ela sorri.
Um sorriso de quem desdenha, rápido, de soslaio.
Fecha os olhos.
Um quê de melancolia e resignação.
Ispira e abre os olhos.
Olhos feridos, repletos de sentido.
Um lágrima surge.
Apenas uma, lembrete de tantas outras já derramadas.
Ela sorri.
Ela tem que fingir. E isso ela faz bem. Isso a faz sobreviver.
No final, encontra-se imersa no próprio personagem de modo que não há mais volta. A máscara cái - qual delas? - e não há mais formas de se manter segura.
Então ela muda.
Recria-se, cria outras máscaras e segue - pra onde não importa, apenas segue.
Ela sorri.
Um sorriso de quem desdenha, rápido, de soslaio.
Fecha os olhos.
Um quê de melancolia e resignação.
Ispira e abre os olhos.
Olhos feridos, repletos de sentido.
Um lágrima surge.
Apenas uma, lembrete de tantas outras já derramadas.
Ela sorri.
Ela tem que fingir. E isso ela faz bem. Isso a faz sobreviver.
Somos assim também por vezes, não somos? Sei que sim, e mais até do que gostaríamos. Às vezes há uma interpretação inerente à nossa vontade, que flui e simplesmente acontece cada vez que nos sentimos ameaçadas e precisamos nos proteger. Não creio que seja condenável, quem entende não pode condenar, e nós entendemos.
ResponderExcluirE creio que a palavra conforto se adeque bem ao caso. Me conforta encontrar pensamentos que me entendam tanto. Mesmo aqueles pensamentos que me fazem repetir a mim mesma: Esquece, Larissa, é neurose sua e ninguém mais está tenso assim.
Meu obrigada, você entende ;)