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26.6.11

Nada é de graça, não, nem o amor

Principalmente o amor, meu amigo. Sim, amigo, te escrevo hoje pra falar o quanto é penoso, o quanto pode machucar e também o quanto às vezes é a maior das dores, o amor. Custa caro amar, custa caro manter o que quer que pensemos que amor. Seja com palavras, seja com músicas ou com um olhar. O amor, a nossa amizade, custa caro, mas é um preço justo a se pagar. É algo que pago com satisfação e orgulho. Ainda que me recuse a crer que vale a pena, eu pago.
Pois é disso que é feita a vida, não? Me diga, apesar de um desencontro, é você quem eu posso chamar. É o seu número gravado na memória da vida, o sorriso, o abraço feliz e o abraço triste, a mão que segurou a minha tantas vezes. Meus, meus eternos e por vezes momentâneos amigos, estamos falando só da vida. E entenda, ela é traiçoeira, mas não deve ser nada. Os desenganos, as descobertas, o inesperado que estava na nossa frente por tanto tempo e, bom, simplesmente não vimos, mas estava e está ali para mim, para você. Como o amor se revela nos segundos de infinito, como amizades desenham os caminhos da nossa vida, como a maré de sorte ou azar nada pode contra a certeza, a única certeza: eu posso acreditar em você, eu posso te chamar de amigo.


"Sem você a emoção hoje seria pele morta da emoção do passado"
Hipólito


Não é tão fácil ou tão difícil, é só amor. É o que se paga para sorrir ou chorar junto, ou melhor, é o que se paga para ter alguém junto, mesmo que distante. Eu te digo que vale a pena, amigo, confie.

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