Páginas

4.8.10

d s b

Eu não iria embora. Eu ficaria, essa necessidade - que me é racional(?) - de ferir pra, quem sabe, sarar me faria ficar. Me arrastaria uma vez mais, afundaria e esconderia, sim, eu esconderia. Eu permaneceria até o fim. Sempre, num tempo que já nem lembro, perdido nessas minhas memórias turvas. Mas não dessa vez. Algo me soprou que não é preciso nada disso. Permiti demonstrar o que tanto é ocultado. Não estou orgulhosa, apenas sinto que não traí a mim mesma. Fui sincera e não pretendo me desculpar por isso. Sim, fui fraca, é uma perspectiva, afinal. Mas talvez agora eu consiga perceber algo sobre preservação que preferia ignorar: você não tem que ser forte todo o tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário